Vou te deixar um recado, quero avisar previamente quais são meus medos pra que futuramente você não se assuste. Eu já quebrei muito a cara nessa curta vida, acredite, tive mais tropeços do que meu sorriso desajeitado é capaz de tapar, tudo isso porque quando envolvo meu sentimento com o sentimento de alguém... Eu sinto tanto! Tanto mesmo! Tanto que nem cabe a mim descrever, eu me entrego, me jogo e quase sempre a outra pessoa não sente o mesmo pra que seja capaz de me segurar, e é ai que eu caio. Caio com tudo.
Então, se for pra não sentir junto comigo, peço que nem solte as malas e pode dar meia volta. Não tô afim de ralar os joelhos novamente, aliás, nem curei as feridas antigas dele completamente. Eu tenho medo, tenho muito medo de não ser o suficiente pra você, de não conseguir fazer você sentir orgulho e querer minha atenciosidade por perto. Eu me importo muito, me importo se ta tudo certo contigo, com a gente, comigo, com as suas coisas, é meio que uma síndrome de proteção, eu quero cuidar de ti. Queira de verdade cuidar de mim.
Não sou certinha, sou muito estabanada, nunca vou fazer tudo certo, sendo realista vou fazer quase tudo meio errado, mas do meu jeitinho. Esse é um medo que tenho desde infância porque minha família fez eu crescer ouvindo coisas do tipo "Você é um desastre"; "Tinha que ser coisa da Izabella"; "Só você pra fazer isso", cresci com essa ideia fixa de que nunca faço nada que seja bom. Então, por favor, se eu errar alguma coisinha me perdoa, eu juro que tava tentando fazer o mais certo possível, me ajuda a ser certa.
E o meu último medo, talvez o maior de todos, nunca vá embora de uma hora pra outra, vá devagarinho, pra que eu não sinta tanta dor quando você realmente sumir de vez. Não pare de responder minhas mensagens de uma hora pra outra, me dê uma justificativa, eu mereço uma explicação.
Se você ta disposto a encarar comigo esses monstros que carrego, eu juro com todos os pedacinhos que sobraram do meu coração que vou dar o melhor de mim pra você.